Flagra do que seria a próxima Ranger [Foto: Whichcar.com.au/wheels]
Aguardada para o final de 2021, a próxima geração da Ranger terá uma mudança radical na gama de motores a partir de então. Segundo o site australiano CarExpert, a Ford vai oferecer a picape com um V6 a diesel e um sistema de propulsão híbrido, ambos inéditos em relação ao modelo atual, além do 2.3 a gasolina hoje disponível nos Estados Unidos. A novidade foi revelada por fontes ligadas a fornecedores da montadora norte-americana, que delegou a condução do projeto à divisão da Austrália, embora tenha fechado sua fábrica naquele país.
De acordo com o site australiano, a Ford aposentará o motor 2.5 Duratec (com tecnologia Flex no Brasil) e os 2.2 e 3.2 da linha Puma, ambos a diesel. O primeiro deverá ser substituído, em alguns mercados, pelo já conhecido 2.3 EcoBoost norte-americano. Lá movido apenas a gasolina, ele gera 270 cv e 31,6 kgfm e não deve receber sistema bicombustível, estando praticamente descartado por aqui. Na inédita variação híbrida, ele será combinado a um propulsor elétrico para entregar mais de 350 cv e 71,4 kgfm. A recarga das baterias poderá ocorrer por cabos, mas a expectativa é que se percorram apenas 30 km usando apenas eletricidade.
Na linha a diesel, a maior novidade é a chegada do 3.0 V6, que hoje move a F-150 nos EUA. Atualmente, rende 253 cv e 61,2 kgfm, tendendo a ser oferecido no Mercosul para ser a opção mais forte em nossa região. O 2.0 a diesel de 213 cv de hoje, disponibilizado na Ranger Raptor, será limitado a alguns mercados.
A motorização da Ranger também poderá ser aplicada na próxima Amarok, que está sendo desenvolvida, ao menos na mecânica, pela Ford. Todavia, a oferta na picape alemã ficará a cargo da Volkswagen. No Mercosul, o futuro de ambas ainda é nebuloso, mas é quase certo que a norte-americana seguirá produzida na Argentina (leia aqui). Já a germânica, outrora prevista para ser montada pela Ford, pode acabar sendo importada da África do Sul.
[ Fonte CarExpert ]
ALL THE CARS 